A lectio de hoje de divide em duas partes e trás como tema principal o valor dos escribas sábios.
Na primeira parte, o autor sagrado mostra a luta do escriba para passar a história adiante tal qual ela era passada de geração em geração pela cultura judaica e hebraica.
O escriba se dedica, dia e noite, à sabedoria dos antigos e aos estudos da profecia. Seu trabalho foi árduo em manter a sentença dos homens famosos e a sutileza das parábolas. O trabalho que faziam era similar aos dos monges da idade média, que repassavam as sagradas escrituras para que não se perdessem.
Ele não era só um repassador de história, mas buscava entender o sentido oculto dos provérbios e os enigmas das parábolas. Por isso eram considerados grandes sábios, detentores da maior parte do conhecimento judaico. Seu trabalho não consistia em ficar preso a um quarto, mas ele viajava e fazia experiências boas e ruins entre os homens. De manhã cedo já dirigia o coração a Deus, pedindo por seus pecados.
Nós também precisamos ter apreço pela a palavra de Deus. Não que tornemos isso nossa profissão, a não que sejamos chamados a isso, que tenhamos uma vocação ministerial no magistério da igreja. Ainda sim, como leigos, precisamos adentrar a palavra de Deus e trazê-la para nossas vidas, buscando entender parábolas e provérbios. Já os sacerdotes, dia e noite meditam a palavra de Deus e aprofundam sua vida nela, para que ela seja toda doada a Deus e ao povo.
Peçamos a Deus a graça de vivermos segundo o evangelho, segundo o amor, segundo a graça do altíssimo. Louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado.
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