Hoje a palavra vem nos mostrar a imensidão que é a lei de Deus, a sabedoria que ela carrega. A comparação que o autor sagrado fez é com um rio. O rio na cheia molha a terra e a deixa fértil. Assim é a sabedoria, assim é a lei do Altíssimo para quem a segue. Ela irriga as nossas vidas, deixando-as aptas para o plantio das graças de Deus.
Ninguém pode esgotar a Lei e a sabedoria que vem do alto, pois, como diz outra passagem, os caminhos do Senhor são insondáveis pela nossa limitada mente (Salmos 114, 3). Ela vai sendo descoberta e vivida, mas Sua plenitude se encontra no Reino Celeste.
A nota de rodapé da Bíblia, edição pastoral, nos mostra que a Lei que o autor sagrado cita é a Torá, ou o conjunto do pentateuco, que é a coleção dos primeiros livros da bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Ela não se esgota porque se expande para todas as nações e encontra morada em coração que seja terra fértil.
O autor sagrado mostra, encerrando o capítulo 24, que estar na sabedoria é como ser um pequeno rio que, a medida que vai recebendo e vivendo as Leis de Deus, vai crescendo em rio caudaloso, até que se torna um mar. Por isso, somos chamados a evangelizar, a levar a palavra de Deus, estendendo-a por todos os lados. Se não o fizermos, seremos como terra seca, que não dá frutos.
Peçamos a Deus a graça de vivermos sua Lei e propagarmos ela onde formos. Louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado.
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