A palavra de hoje mostra uma singela oração, pedindo a Deus discernimento para a vida. Será que temos pedido a Deus discernimento para as nossas decisões? E como temos pedido?
É verdade que o Senhor nos diz em João 16, 24, para que peçamos, pois é certeza receber. A vontade do Pai é que sejamos felizes e assim nos fala Jesus. Pedir e receber tudo aquilo de que nós precisamos, para que desta maneira sejamos felizes. Por isso devemos pedir a sabedoria, pedir discernimento, assim como o autor sagrado fez nesta oração da lectio de hoje.
Além do se estamos pedindo, existe o como estamos pedido. Na carta atribuída a Tiago no novo testamento somos questionados quanto a isso, quando diz que pedimos, mas pedimos mal e por isso recebemos aquilo que não é para nós ou não recebemos (c.f. Tiago 4, 3).
O autor sagrado de Eclesiástico começa sua oração com um questionamento sobre a prudência praticada por ele mesmo. Assim devemos começar nossas orações: questionando nossas ações diante das pessoas e diate de Deus.
Ele pede que sua mente seja disciplinada com sabedoria, para que os próprios erros não fiquem impunes e as faltas dos outros não sejam toleradas. De fato, ao ver um irmão errar, devemos sim corrigir, mas corrigir com amor, com sabedoria. Nisso o autor tem a certeza de que não cairá nas armadilhas do mal.
Ele encerra a oração pedindo a Deus que não permitas que as paixões o dominem. De fato, as paixões, luxúrias, prazeres da carne etc; estas coisas podem nos tirar de nós e nos fazer tomar decisões que não são as melhores para nossa vida.Toda decisão, embora tenhamos sentimentos com relação à elas, deve passar também pelo crivo da razão e da fé. São os três pilares que devem sustentar tudo aquilo que vamos fazer: emoção, razão e fé.
Peçamos ao Senhor que nos ensine a rezar, para que peçamos aquilo que é melhor para nós. Louvado seja o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado.
Comentários