Apesar da missão e das batalhas enfrentadas, nós precisamos de um descanso porque somos humanos, temos nossas limitações. Jesus é divino, mas também humano e precisava se afastar naquele momento. No entanto, muitos conheciam Jesus e sabiam o que ele podia fazer.
Sua fama se espalhava até mesmo entre os povos pagãos, de outras religiões ou sem religião. Existe, inclusive, escritos pagãos daquela época que citam a pessoa de Jesus, mostrando que sim Ele foi real e Ele é real. A mulher suplicou o auxílio de Jesus.
Jesus num primeiro momento apenas disse que não estava certo tirar o pão dos filhos e jogar aos cachorros. Em nenhum momento Ele disse que não iria libertar a menina, pois Jesus é todo misericórdia. Mas por que Jesus teria falado desta maneira com esta mulher? Por que ele não se compadeceu da mesma maneira que compadeceu-se daquela menina que estava doente e morreu em Marcos 5, 21-43? Jesus conhece o nosso coração e sabe a quantas anda a nossa fé. Jesus falou desta maneira com esta pagã para provar a fé dela, que por ser pagã certamente era cambaleante.
A mulher pagã, no entanto, mostrou que acreditava e ao invés de criticar Jesus por chamar o seu povo de cachorrinhos, colocou-se numa posição humilde e disse que mesmo os cachorrinhos comem das migalhas que os filhos deixam cair da mesa. Isso foi suficiente para mostrar a Jesus que ela realmente acreditava e, dessa maneira, Jesus liberta a menina do demônio. Isso mostra outra realidade divina: o demônio não olha para religião, para credos. Eles buscam dominar quem eles querem, ainda mais se encontra uma alma longe de Deus, fraca. Por isso precisamos estar sempre na presença de Jesus, que nos liberta e salva de todas as armadilhas dos inimigos de Deus.
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