Naquele dia Doze de Junho, meu consciente e subconsciente estavam presos a mesma ideia, ao mesmo querer carinhoso de viver um grande amor. Tive dificuldades de escrever, mas hoje pude descrever com mais calma.
Ao olhar para os céus, onde nas noites de carência tento buscar a favorita esperança, vejo traços sutis de belas nuvens, amadas amantes, que se abraçavam brevemente, tangidas pelo leve relento. Um grande coração, feito da mesma unidade apaixonante, voava acima daquele casal. Pra completar, um brilho clarioso vem celestimente por uma estrela cadente, traçando virtuosamente uma imagem que só a natureza, criação do Senhor, pudera fazer, por estar contra a aleatoriedade do universo.
Eu via aquilo tentando entender... Meu coração tão duro, com essa angustia e dor de solidão, que me arrasta desde meu nascimento...
Ao meu ver, era como um amor realizado, um amor divino e supremo, que se fazia real a partir daqueles vapores de sonhos. Apesar de tudo, eu acredito que minha amada estar por vir, minha namorada única, verdadeira e enviada por Deus.
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